A importância do financiamento estudantil e do Modelo ISA

A importância do financiamento estudantil e do Modelo ISA

14/03/22

O acesso à educação é um desafio que precisa ser enfrentado. De acordo com o relatório divulgado pela organização “Todos Pela Educação”, cerca de 240 mil crianças entre 6 e 14 anos permaneceram fora da escola, no segundo trimestre de 2021. O número representa um aumento de 171% em comparação ao mesmo período de 2019 e ascende um importante alerta: a evasão escolar continua sendo o Calcanhar de Aquiles  do setor no Brasil.

Entre os principais motivos que levam os alunos a desistirem de estudar, a situação financeira continua sendo o maior dos problemas. Para tentar transformar essa realidade e equilibrar um pouco a balança da igualdade, os programas de financiamento estudantil despontam como a principal aposta na luta contra a desigualdade social.

No campo da teoria é justo afirmar que todos têm direito à educação, no entanto, a prática sugere uma realidade bastante diferente, que demonstra como a desigualdade social é capaz de modificar essa teoria tão perfeita.

Cenário Educacional 

Dados da Unicef (Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para Infância), disponíveis no trabalho “Enfrentamento da cultura do fracasso escolar”, apontou que no ano passado foram cerca de 5,5 milhões de crianças e adolescentes sem acesso à educação.

Diante desse cenário, e assim como para diversos outros setores, não podemos negar o fato de que a pandemia agravou a situação da educação no país, uma vez que dificultou — ainda mais — o acesso ao ensino básico e, principalmente, ao superior,  como apontou o Mapa do Ensino Superior no Brasil, divulgado pelo Instituto Semesp no final do ano passado.

Desigualdade 

No entanto, entre as principais razões que levam o ciclo básico de aprendizagem no País a terminar no ensino médio, as dificuldades financeiras que envolvem custear cursos superiores ou especializações/extensão exercem um peso importante na vida do estudante.

Especialistas apontam que a maior taxa de evasão está entre alunos que não contam com apoio de programas para pagar as mensalidades, como é o caso do Programa Universidade para Todos (Prouni), que oferece bolsas de estudos, e do Financiamento Estudantil (Fies), que oferece crédito para pagar mensalidades a juros zero ou reduzidos.

Modelo ISA de Financiamento Estudantil

Para tentar mudar essa realidade e equilibrar a balança entre oportunidades e possibilidades, o modelo ISA (Income Share Agreement) está despontando como uma das principais alternativas para a inserção de pessoas à educação, e, consequentemente, ao mercado de trabalho.

Criado em 1950 nos EUA, passando a ser aplicado em países como Nova Zelândia, Austrália, Peru e Colômbia, o ISA é um acordo de sucesso compartilhado no qual a instituição de ensino se compromete a oferecer cursos que tenham como foco promover o acesso do aluno ao mercado de trabalho, sendo que o estudante só paga por ele quando já estiver empregado e recebendo uma remuneração mínima previamente acordada.

Na prática, sua essência é baseada única e exclusivamente no crédito dado ao potencial humano, capaz de transformar realidades por meio de educação de qualidade, agregando maior diversidade e tornando a formação profissional mais acessível, e não somente um privilégio concedido apenas para aqueles que podem pagar por ele. É importante ressaltar a relevância e o impacto desse conceito para nivelar as desigualdades sociais, na medida em que possibilita a qualificação de mão de obra, a criação de um ciclo virtuoso de emprego e renda, e acesso do estudante a um maior número de oportunidades.

Oferecer o ISA é muito mais que apostar em um conceito como modelo de negócio. É garantir o acesso à educação aos mais vulneráveis, é preparar a sociedade para os desafios do futuro, ajudando a expandir o leque de profissionais bem-formados que poderão fazer a diferença na construção de um mundo melhor e mais justo nos próximos anos.

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