Fatos e Mitos

Desafios do mercado de trabalho: fatos e mitos sobre programação

A tecnologia impôs desafios ao mercado de trabalho e criou mitos a respeito da profissão de desenvolvedor. Em um passado não muito distante, no início da revolução digital, profissionais e entusiastas das linguagens de programação despertavam a curiosidade das pessoas em geral.

Pelo fato de a maioria das pessoas desconhecer o verdadeiro papel de um desenvolvedor e os pormenores da área de tecnologia, foram criados alguns rótulos e crenças que não correspondiam à realidade.

Alguns anos e uma virada de século mais tarde, a revolução tech se estabeleceu definitivamente na rotina das pessoas em todo o mundo e o uso da tecnologia se expandiu para todas as áreas do planeta: econômicas, sociais, culturais, entre outras.

Essas mudanças refletiram, por exemplo, em novos desafios do mercado de trabalho: profissões foram criadas para suprir a demanda constante por inovação nas empresas.

Nesse sentido, o campo de atuação para especialistas tecnológicos se expandiu e o número de profissionais de programação cresceu bastante.

No entanto, mesmo após a naturalização do uso da tecnologia nos mais diversos setores, ainda existem conceitos equivocados que são atribuídos ao universo da programação.

Para desmistificar os estereótipos e esclarecer algumas questões, neste artigo listamos cinco crenças comuns que se referem à programação.

Vamos lá?

Mitos sobre profissionais desenvolvedores

Como mencionado anteriormente, ainda existem muitos conceitos que são equivocadamente atribuídos ao profissional de desenvolvimento em tecnologia.

A seguir, falaremos de cinco dessas crenças que não correspondem à realidade e apresentaremos os fatos verdadeiros por trás de cada uma delas.

1.    Todo desenvolvedor é recluso e antissocial

Um dos estereótipos mais comuns quando se fala de especialistas em programação é a imagem de uma pessoa nerd que só fica no quarto lidando com códigos, sem vida social ou qualquer tipo de lazer.

Por  ser óbvio, essa afirmação não corresponde à realidade da maioria dos desenvolvedores. Afinal, como todas as outras categorias profissionais que existem, há pessoas de todos os tipos, personalidades e gostos.

Desenvolvedores são pessoas comuns que possuem família, amigos, hobbies e convivem em um círculo social onde há relações e trocas.

Além disso, mesmo no que se refere à rotina de trabalho dessa categoria, existe a interação com os colegas de equipe, clientes e superiores hierárquicos. Embora nessa área de atuação o regime remoto ou híbrido seja comum, muitos trabalham presencialmente nas organizações para as quais prestam o serviço e, portanto, estão inseridos em uma dinâmica social.

Prova disto é que, além das competências técnicas, habilidades comportamentais também são exigidas no processo de contratação.

Portanto, desenvolvedores não são pessoas que se excluem em quartos escuros sem contato com o mundo exterior.

2.    É preciso ser muito bom em matemática para atuar com programação

Outro mito muito disseminado quando se fala no mercado de tecnologia, é o de que é preciso ter habilidades extraordinárias em matemática para trabalhar com programação, o que leva inúmeros aspirantes ao universo da programação à desistência.

A boa notícia é que, para aprender a programar, basta que você saiba a matemática simples, ensinada no Ensino Fundamental.

Isso mesmo: se você conhece as operações básicas de adição, subtração, divisão e multiplicação, você já tem os requisitos para se tornar um programador e/ou desenvolvedor.

Na realidade, as competências mais exigidas na programação são a lógica (que certamente você já usa no seu dia a dia e nem se dá conta), capacidade de resolver problemas e propor soluções.

E, como é regra em qualquer aprendizado que se queira adquirir, muita dedicação, comprometimento e prática!

3.    Programação é modismo

Se você já escutar que programação é uma onda que está na moda, mas passará em breve, não acredite.

A busca incansável de empresas e governos por soluções inovadoras, de armazenagem, interpretação e segurança de dados, bem como o uso de softwares para resolver demandas humanas repetitivas, está em crescimento e assim permanecerá nas próximas décadas.

Não por acaso, atualmente as empresas mais valiosas do mundo são de tecnologia.

Com a pandemia da COVID-19, até mesmo as poucas empresas que ainda não atuavam no ambiente digital tiveram que usar a tecnologia para prestar seus serviços ou vender os seus produtos. O distanciamento social e os protocolos sanitários de segurança aceleraram essa transformação.

Portanto, quando se considera os desafios do mercado de trabalho, fica claro que a carreira na área de programação está em alta e tende a crescer ainda mais no próximo triênio.

4.    Desenvolvedor precisa saber inglês

Outra afirmação equivocada é o fato de que é preciso ter domínio avançado em inglês para performar bem na programação. Por outro lado, é verdade que os comandos nos códigos são escritos nesse idioma.

Mas se você não entende muito de inglês, não precisa desanimar: o conhecimento necessário é extremamente básico e fácil de absorver. Até mesmo para quem não teve muito contato com a língua inglesa ao longo da vida, ao escrever os códigos o uso das palavras estrangeiras é naturalizado.

No entanto, sendo o inglês um idioma universalmente aceito, é recomendável que sejam feitos cursos para aprendizado do idioma, o que servirá como instrumento útil em diversas áreas profissionais e pessoais.

5.    Desenvolvedor é sinônimo de programador

É muito comum que as pessoas achem que programador e desenvolvedor são a mesma profissão. No entanto, há algumas diferenças entre eles. Embora ambos escrevam códigos, as diferenças básicas estão nas responsabilidades e abrangências das atividades de cada um.

O desenvolvedor apresenta conceitos, ideias e soluções e está ligado a todo o ciclo do processo, atuando em uma ou mais áreas do projeto. Tem, portanto, responsabilidades mais abrangentes.

Já o programador aplica o seu conhecimento técnico para escrever, testar e corrigir trechos de códigos em diferentes linguagens de programação, viabilizando em um software, por exemplo, a solução idealizada pelos desenvolvedores.

Dessa maneira, podemos dizer que as responsabilidades do programador são mais específicas.

No entanto, é comum que o mesmo profissional atue como desenvolvedor e programador em alguns projetos, o que significa que essa divisão não é uma imposição. Ao contrário, muitas vezes as funções são permutadas.

Esses são os principais mitos associados aos desafios do mercado de trabalho e às carreiras na área de tecnologia.

É preciso acabar com a atmosfera mítica que ainda envolve essa categoria profissional e esclarecer equívocos, que muitas vezes afastam pessoas que desejam desenvolver suas habilidades em programação, mas se sentem intimidadas por conclusões precipitadas.

Agora que você já sabe dos fatos por trás dos mitos, que tal conhecer o curso da Blue para programadores? Acesse o site e veja a metodologia, carga horária e grade curricular adotados.