Futuro das profissões: como as novas gerações se colocarão no mercado de trabalho

Futuro das profissões: como as novas gerações se colocarão no mercado de trabalho

Já ouviu falar em job description? Termo presente na maioria dos processos de contratações, é uma expressão muito comum nas pranchetas dos recrutadores de RH. No entanto, há empresas onde o job description já está ficando ultrapassado, e o conceito de descrição de um trabalho, um conjunto de atribuições que designa as responsabilidades de um profissional dentro de determinada função, já não é tão assertivo no mercado de trabalho pós-contemporâneo, o que configura um novo futuro das profissões e como as novas gerações se colocarão no mercado de trabalho.

Estamos atravessando a 4ª Revolução Industrial, que traz consigo transformações econômicas acentuadas de base tecnológica, como automação, inteligência artificial, computação quântica, IoT, dentre outras tendências. E o conceito de job description tem dado, pouco a pouco, lugar ao de job crafting, termo que foi cunhado nos anos 2000 por Jane Dutton, professora da Universidade de Michigan, e Amy Wrzesniewski, aluna da instituição na época e hoje professora em Yale, conforme explica em matéria a Revista Fast Company

As pesquisadoras descobriram este conceito na época a qual estudavam como as pessoas que atuavam em postos de trabalho considerados pela sociedade como “pouco valorizados” (sic) lidavam com suas tarefas do cotidiano. E em como elaboravam de forma autônoma, tarefas que mudavam completamente sua perspectiva sobre sua atuação perante o sistema para o qual estavam trabalhando em prol, ressignificando mentalmente sua importância para o sucesso geral, do bem comum.

Mas o que é o job crafting?


O job crafting baseia-se em permitir que os colaboradores transformem o seu trabalho para que se alinhe mais com os seus valores e propósitos, dando assim um novo sentido às suas funções.

Em linhas gerais, adotar o job crafting em uma empresa ou em na atividade profissional quer dizer basicamente se concentrar em reconstituir o modo como se executa o trabalho e, como conclusão, acabar se deparando com um resultado final mais apurado e significativo, atendendo de uma forma mais satisfatória aos interesses, tanto da organização quanto de um profissional, como um todo. 

Gigantes como o Google utilizam o job crafting para atingir equipes mais produtivas, funcionais e satisfeitas com suas vidas pessoais. 


Quais são as tendências e o futuro?

Mas além dessa tendência da abolição gradual do job description em prol do job crafting, quais outras as pesquisas apontam? Um estudo desenvolvido pelo Fórum Econômico Mundial mostra que 38% das empresas esperam contratar mais pessoas para funções que elevem sua produtividade, gerando empregos para este fim.

Nos próximos anos, os empregos que terão maior ascensão são justamente os da área de atuação da Blue: analistas, cientistas de dados, especialistas em TI ou Big Data, desenvolvedores de softwares, especialistas em redes sociais e em comércio digital, entre outros. 

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