Futuro do mercado de trabalho

Reimaginando o mundo do trabalho pós-pandemia

Queremos compartilhar alguns insights extraídos de um artigo produzido por especialistas da consultoria McKinsey’s e o qual consideramos bastante pertinente para qualquer pessoa que queira imaginar como será o mundo do trabalho pós-pandemia do Covid-19. Reimaginando o mundo do trabalho pós-pandemia…

O material explana sobre o ambiente corporativo global dos dias atuais, no qual empresas têm sido desafiadas pela crise econômica sistemática e generalizada ocasionada pela pandemia de coronavírus.

Em comum, independente do segmento, temos o fato de as companhias estarem procurando formas inovadoras para entregar seus serviços de maneira satisfatória, de modo que continuem relevantes para seus clientes.

Mas o que isso interessa para você, que está buscando seu lugar no mercado de trabalho de TI?

Conforme a McKinsey destaca, o pior dos tempos traz à tona o melhor de nós. É uma frase de efeito, mas que carrega muito de verdade. As épocas sombrias e as dificuldades que se impõem revelam nossas características mais revolucionárias.

Então é hora de mostrar quais as peculiaridades podem ser aproveitadas pelas empresas. E para isso, nada melhor do que ter bem em mente como as corporações irão comportar-se daqui para a frente.

Elas vão direcionar toda a sua energia para superar as adversidades e prosperar. Em meio ao medo e à incerteza, as empresas que estão conseguindo atravessar a crise de maneira incólume são aquelas que têm apresentado um propósito definido, eliminado a burocracia, capacitado seus líderes com grandes responsabilidades e tomado decisões “turbinadas”.

As organizações pré-pandemia pareciam demasiado burocráticas, isoladas, inflexíveis, lentas, complexas e, na maioria das vezes, mais focadas no lucro do que nas pessoas. Bom, minha amiga, meu amigo, o mundo ERA assim. Agora tudo mudou.

Como será daqui para frente?

Agora, se manter inerte é extremamente mais arriscado do que agir em qualquer direção. Portanto, é importante se mexer. Porque é isso que as empresas mais relevantes têm feito. E tecnologia digital, automação e inteligência artificial são as palavras de ordem. Portanto, se você quer imergir no que de mais inovador existe no mundo, acreditamos que a Blue EdTech é seu lugar.

Achamos importante destacar dentro do estudo cinco dimensões das mudanças advindas da nossa era. Esse novíssimo zeitgeist que se aproxima responde a questões centrais buscadas pelo ambiente corporativo. Confira:

  1. Descubra quem você é; opere de forma mais ágil

Primeiramente, essa questão “quem você é”, que é quase psicanalítica, tem a ver com autoconhecimento. Empresas que sabem do que são feitas acabam norteando seus respectivos segmentos de atuação e tornam-se verdadeiras estrelas guias de suas pares. Para isso, você, profissional precisa definir claramente seu propósito: por que faz o que faz, como cria valor e como administra sua carreira.

  1. Adote uma mentalidade de ecossistema

Empresas contam com o suporte de uma ampla rede de colaboradores,  fornecedores e parceiros – todos trabalhando juntos. É preciso transformar essa característica em método. As empresas mais bem-sucedidas têm levado isso a um nível nunca antes visto, no qual as parcerias são extensões da própria empresa. Estando juntos, é possível assumir riscos maiores de forma mais controlada, pensar coletivamente sobre oportunidades de geração de valor e estabelecer laços de confiança mais profundos.

  1. Abrace plataformas de tecnologia ricas em dados

A crise está lembrando as empresas da importância de utilizar o big data e suas consequentes percepções para conduzir a tomada de decisões. Nesse sentido, algumas organizações enfrentam a árdua tarefa de conectar processos complexos e minerar dados que estão alocados em sistemas de dados antiquados. A capacidade de reunir, organizar, interpretar e agir com base em dados e análises será o diferencial competitivo definidor do ambiente corporativo em um curto período de tempo. 

  1. Aprenda como aprender

O mundo do trabalho pós-pandemia será diferente. As organizações que conseguirem fazer seus funcionários compreenderem que precisarão se ressignificar e inovar suas carreiras serão mais capazes de prosperar e ter sucesso – e são raras as empresas hábeis nesta seara atualmente. Conforme as empresas emergem da sombra da crise, elas terão uma oportunidade de ouro para reimaginar cada aspecto de como aprendem, incluindo o uso do aprendizado online como um catalisador. Eles devem abraçá-lo com intensidade. Alerta, bluemer! Aprendizado online será catalisador. Guarde isso em seu coração e mente.

  1. Transcenda hierarquias

A migração para estruturas de trabalho mais ágeis sempre envolveu dois elementos principais: incentivar um alto nível de autonomia para que mais colaboradores sejam capazes de tomar decisões, inovar, executar as ações e obter um elevado grau de alinhamento entre os grupos para que as verdadeiras prioridades sejam observadas. O que sempre atrapalhou esses objetivos foram uma aderência excessiva e obstinada à hierarquia em suas várias facetas: organogramas, relatórios antigos, microgestão e atenção demasiada ao comando e controle. 


O que podemos concluir disso tudo? Que sairão vitoriosas desta crise organizações que cultivarem características como velocidade, flexibilidade, produtividade e autonomia, as quais derivam organicamente de uma atuação mais horizontal, menos focada em hierarquias e burocracia.

Aos líderes, caberá colocar as pessoas certas nas funções mais adequadas para se criar valor. 

E por fim, apostar no capital humano. As empresas que estão conquistando seu lugar no futuro são aquelas que têm consciência de que elementos – como a tecnologia, matéria-prima, propriedade intelectual e relacionamento com o cliente – são  passageiros e que o x da questão é conseguir aproveitar substâncias como paixão, habilidade, capacidade de avaliação, análise e criatividade, virtudes exclusiva e eminentemente humanas.

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