Programador trabalhando em computador - Deep Tech

Saiba o que são as deep techs e por que 2021 pode ser o ano delas

Já ouviu falar nas deep techs? Se ainda não é do seu conhecimento, vale ficar de olho, pois essa pode ser uma de suas empregadoras. Saiba o que são as deep techs e por que 2021 pode ser o ano delas.

Conforme demonstra artigo da Liga Ventures, o termo deep tech foi cunhado por Swati Chaturvedi, CEO da companhia de investimentos Propel(x), com o objetivo de “diferenciar startups que criam soluções a partir de tecnologias já existentes no mercado; daquelas que, propriamente, desenvolvem novas tecnologias por meio de ciências e pesquisa em áreas como matemática, física, biologia ou engenharia”.

Algumas pessoas também conhecem essas empresas como hard techs. Grosso modo, as deep – ou hard techs podem ser definidas como startups cujos modelos de negócios apostam em descobertas científicas e inovações tecnológicas profundas, e também se propõem a revolucionar seus mercados e, de forma mais abrangente, toda uma comunidade. 

Por que 2021 deve ser o ano das Deep Techs?

Desenvolvido pela Dealroom, o estudo divulgado em janeiro foi chamado de 2021: The Year of Deep Teche está disponível para download no site da consultoria holandesa. O relatório radiografa as startups do segmento na Europa que, juntas, estão avaliadas em € 700 bilhões (o equivalente a R$ 5,51 trilhão). 

O report mostra que a deep tech (tecnologia profunda) hoje responde por 25% de todo o venture capital (investimento/capital de risco) europeu, ou seja, 10 bilhões de euros (R$ 78,8 bi) (no acumulado de 2020). Os ecossistemas europeus mais focados na tecnologia profunda são os finlandeses e noruegueses, onde mais de 40% de todo o capital de risco é concentrado nas deep techs. 

Entre os países que mais colocaram dinheiro na tecnologia profunda, os campeões são Reino Unido, França e Alemanha que, nos últimos seis anos, investiram 12 bilhões de euros (R$ 94,5 bi), 5,1 bilhões de euros (R$ 40,1 bi) e 5 bilhões de euros (R$ 39,4 bi), respectivamente. 

E no Brasil?


E para você que está pensando que essa discussão está muito europeia para seu gosto, pode voltar seu GPS para o Brasil. Acaba de sair no Brazil Journal que a GRIDS Capital – gestora de venture capital especializada em deep tech – está finalizando a captação de um fundo de US$ 120 milhões, quase 3x maior que seu fundo anterior.

Diferente da maioria dos VCs, prossegue o Brazil Journal, a GRIDS mescla uma estratégia de fundos de fundos com investimentos diretos em startups do Vale do Silício e de Israel. De 60% a 65% do capital é alocado nas principais gestoras de deep tech dos EUA, e o restante em startups focadas em IA, indústria 4.0, biotecnologia e robótica. Confira também matéria recente na Exame falando sobre a gestora de fundos Capital Lab, especialista em deep techs. 

É isso. O assunto já está borbulhando no Brasil também. E queremos te colocar nesse jogo, bluemer.


Esse artigo da Liga Ventures traz diversas outras iniciativas que vêm sendo implementadas pelo país e também alguns desafios a serem superados, dá uma conferida depois? Este outro, da mesma empresa, fala sobre deep tech na indústria brasileira. Valem muito a pena.

E, claro, durante o curso vamos falar muito mais sobre as oportunidades existentes para trabalhar nestas empresas. E aí, bora dar um deep diving (mergulho) na tecnologia profunda? 

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