Síndrome de burnout: é hora de desacelera

Síndrome de burnout: é hora de desacelerar

7/03/22

Sabia que a síndrome de Burnout, ou síndrome do desgaste profissional, é caracterizada pela exaustão física, emocional ou mental? Ela surge, geralmente, devido ao acúmulo de estresse no trabalho, e ocorre com mais frequência em profissionais que têm que lidar com pressão e responsabilidade constante.

Origem do Burnout  

De origem inglesa, a palavra burnout pode ser traduzida como “queimar-se por completo”. O termo foi criado pelo psicanalista alemão Herbert Freudenberger em 1974. Nessa época, ele trabalhava 12 horas por dia e, à noite, chegava a atender até dez usuários de drogas por hora. Vítima de esgotamento físico e mental, caiu doente.

Segundo a ISMA-BR, o Brasil é o segundo país com maior número de trabalhadores com burnout. Em decorrência dessa situação, a síndrome foi considerada uma doença ocupacional, após a sua inclusão na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Como identificar os sintomas de Burnout? 

Os sintomas são variados e podem se manifestar de maneiras diferentes. Os mais comuns são:

  • Cansaço mental e físico excessivos;
  • Insônia;
  • Dificuldade de concentração;
  • Perda de apetite;
  • Irritabilidade e agressividade.
  • Lapsos de memória;
  • Baixa autoestima e desânimo;
  • Dores de cabeça e no corpo;
  • Negatividade constante;
  • Isolamento social;
  • Pressão alta e tristeza excessiva.

Em resumo, os pacientes identificados com a síndrome sofrem um verdadeiro apagão emocional.

É como se a mente enviasse sinais de alerta para o corpo sinalizando o momento de desacelerar.

A pandemia também contribuiu para aumentar o esgotamento mental. Afinal, agora emendamos uma reunião à outra sem nenhum problema. Para muitos, o horário do almoço virou uma pausa para uma “boquinha rápida” (mas, sempre com o celular por perto, não é mesmo?).

Como prevenir a síndrome?

Especialistas apontam ser de responsabilidade do empregador evitar o adoecimento de seus funcionários, além de zelar por um ambiente de trabalho mais saudável. O tratamento pode ser realizado com medicamentos, mas, em muitos casos, a síndrome requer acompanhamento médico e psicoterapia.

Também é possível trabalhar com a prevenção. Desse modo, separamos algumas dicas que podem ajudar a melhorar a qualidade do relacionamento com o trabalho:

  • No final do dia, anote o seu pior e melhor momento no trabalho. Assim, você terá uma lista visual das possíveis causas de estresse e de contentamento.

 

  • Imponha limites e dedique um tempo a si mesmo. Jornadas excessivas de trabalho (mesmo que seja por paixão) podem aumentar a ansiedade.

 

  • Não seja tão exigente consigo mesmo. A autoexigência significa mais horas de esforço. Essa atitude, isoladamente, não é prejudicial; o problema surge no excesso, quando a necessidade de autoafirmação não permite uma trégua ou quando a própria cobrança te leva a buscar a aprovação constante das pessoas ao seu redor.

 

  • Saiba dizer: NÃO. Adote outras frases como: “Não consigo agora”, “Não sei como fazer isso”, “Preciso de ajuda!”.

Fique tranquilo: nem todo mundo é produtivo todos os dias. Nem sempre as estratégias vão dar certo. Você não será esquecido se não responder à mensagem em menos de dois minutos. Aceite e respeite seus limites, descansar também faz parte do processo de evoluir no trabalho.

Vá com calma. Exercer sua profissão deve ser causa de satisfação. Mesmo sabendo que nem sempre é fácil, exercer eu trabalho não deve gerar culpa ou sobrecarga.

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