Transição de Carreira

A transição de carreira após os 30 anos: mudar ou não mudar, eis a questão!

9/09/21

Realizar a chamada transição de carreira sempre foi algo desafiador para profissionais de todas as idades. Com o início da pandemia, e mesmo diante de um cenário que pede cautela para possíveis mudanças, esse foi o período em que os brasileiros mais avaliaram a possibilidade de mudar de profissão.

Os últimos dois anos ditaram inúmeras mudanças em diversos setores do nosso país. A pandemia e a necessidade de ficar em casa, trabalhando e, na maioria dos casos, estudando, foram cruciais para determinar novas tendências comportamentais. Afinal, quem nunca pensou em mudar completamente o estilo de vida e arriscar uma nova trajetória profissional? Uma pesquisa feita ao redor do mundo, constatou que 40% dos trabalhadores estavam pensando em deixar o atual emprego ainda em 2021.

Transição de carreira

A decisão de investir em uma nova carreira, principalmente para os mais velhos, por muito tempo, foi considerada um assunto tabu, porém a realidade de hoje sugere uma outra perspectiva.

Isso porque, no fim das contas, o verdadeiro problema nunca foi a idade do profissional, mas sim se ele está ou não acompanhando a transformação do mercado e seus impactos na economia. Setores como Tecnologia da Informação, por exemplo, registraram uma alta de mais de 100% nas contratações de pessoas com esse perfil.

E não é à toa que a profissão de programador tem sido eleita constantemente na hora de escolher uma nova carreira, principalmente para profissionais mais velhos que querem maior segurança e rentabilidade.

Podemos dizer que a pandemia também gerou um maior interesse no setor, pois foi responsável por um aumento na busca por profissionais de TI e de inovação, em boa parte, porque forçou a maioria das empresas a se adaptarem ao home office e ao universo digital.

Profissão em TI 

Fato é que independentemente da idade, programar é um ato de pura criação que, quando bem-feito, faz total diferença na vida das empresas que compreendem a importância de contratar profissionais da área.

Afinal, quando um programador desenvolve um código ele pode solucionar problemas decisivos, que são capazes de determinar a continuidade ou o fim de um negócio. Durante a pandemia, por exemplo, o processo de digitalizar empresas foi fundamental para mantê-las próximas de seus clientes, ainda que tivessem que respeitar o distanciamento social.

É justamente o encanto que essa profissão desperta que fez com que, um dia, Steve Jobs, criador da Apple afirmasse que todas as pessoas do MUNDO deveriam aprender a programar um computador, porque isso ensina a pensar!  Mas nem só de encanamento sobrevive a TI, por estar em constante transição e ditando as principais tendências do mercado, o profissional que investe nessa área pode trabalhar em home office desenvolvendo códigos para setores de empresas de segmentos variados e de qualquer lugar do planeta.

Porém, para aqueles profissionais que possuem interesse por nichos mais específicos um estudo recente do Gartner revelou que as principais tendências tecnológicas para os próximos anos incluem as áreas de inteligência artificial, segurança cibernética e soluções de Big Data. 

Planejar para mudar de carreira

Porém, quando o assunto é transição de carreira para pessoas mais velhas, especialistas alertam que é preciso planejar. No livro “Next Move, Best Move” (“Próximo Passo, Melhor Movimento”, em tradução livre), a especialista em desenvolvimento de carreira Kimberly Cummings descreve como é possível conduzir uma “auditoria de habilidades” adquiridas em cada função desempenhada ao longo da vida. Kimberly defende que é preciso separar as competências a partir do que você quer ou não continuar usando no futuro. Para tanto, a autora sugere que a pessoa responda as seguintes perguntas:

Perguntas antes da transição

  • Quais são as principais habilidades que você adquiriu ao longo de sua carreira?
  • Quais habilidades você considera seus pontos fortes?
  • Que habilidades o ajudaram a obter os melhores resultados?
  • Que habilidades se vê ensinando aos outros?
  • No seu futuro profissional, quais habilidades você prefere não usar?
  • E quais habilidades você deseja usar em sua próxima função?

Com essas respostas em mente, você que tem vontade de atuar no mercado de TI pode fazer parte de um setor extremamente promissor e que tende a crescer no Brasil e no mundo. A previsão é que até 2025 sejam criadas aproximadamente 1.4 milhões de vagas de emprego na área da tecnologia, segundo uma pesquisa da Universidade de Harvard (uma das mais renomadas do mundo), feita em 2018. Desse modo, não é possível negar, independentemente da área escolhida, a sensação de resolver um problema altamente complexo com um código que roda sem nenhum erro é extremamente satisfatória e proporciona altos níveis de realização profissional que não exclui nenhuma idade!

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